segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Pour mon Dom Quixote

Dom Quixote e Sancho Pança, por Pablo Picasso


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sobre a (in)existência da verdade

Le Café Français
(Jean-Pierre Giacardy)

O café nunca foi francês nem brasileiro, o café é das cabras. Acharam, comeram e foram dançar há alguns séculos atrás na frente de um pastor da Etiópia:Revelaram para gente o produto. Os árabes chamaram de Kawa e em Alexandria lá no século X lançaram um tipo de estabelecimento batizado do mesmo nome: café. O produto era bom, além de fazer dançar as cabras, ele fazia pensar os homens e os homens que pensam fazem evolução. O café traz na história dele encontros e palavras; estas palavras que querem mudar o mundo; essas palavras interditadas por aqueles que pensam no lugar dos outros, aqueles que pensam que a gente não pensa.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Como Dois e Dois

(Caetano Veloso)



Quando você
Me ouvir cantar
Venha não creia eu não corro perigo
Digo não digo não ligo, deixo no ar
Eu sigo apenas porque eu gosto de cantar
Tudo vai mal, tudo
Tudo é igual quando eu canto e sou mudo
Mas eu não minto não minto
Estou longe e perto
Sinto alegrias tristezas e brinco
Meu amor
Tudo em volta está deserto tudo certo
Tudo certo como dois e dois são cinco
Quando você me ouvir chorar
Tente não cante não conte comigo
Falo não calo não falo deixo sangrar
Algumas lágrimas bastam pra consolar
Tudo vai mal, tudo
Tudo mudou não me iludo e contudo
A mesma porta sem trinco, o mesmo teto
E a mesma lua a furar nosso zinco
Meu amor
Tudo em volta está deserto tudo certo
Tudo certo como dois e dois são cinco
Cinco!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Você em Mim

The embrace - Gustav Klimt