terça-feira, 29 de setembro de 2009

Talking Heads - Psycho Killer

Primitiva

Camila Bravim, Cubismo primitivo em noite insone, 2009, pastel em vergê A4

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Todos os poemas cabem numa taça de vinho


Marc Chagall

domingo, 13 de setembro de 2009

Boliviana



Camila Bravim, Boliviana, 2009, pastel em folha A4

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O Galo em Tela

Camila Bravim, O Galo Tela, 2009, pastel sobre tela

Esse aqui demorou quase dois anos pra ficar pronto, por deus como é difícil preencher uma tela com pastel, haja paciência, ele estava abandonado no quartinho e resolvi terminar... esse aqui é claro que foi pro meu professor, que inclusive tirou a foto para eu postar

Vou comprar tinta óleo e tela

Camila Bravim, Mulher Imperfeita e Inacabada, 2007, óleo sobre tela

Não posso negar que as correntes artísticas que mais gosto é o impressionismo e expressionismo e alguns meses atrás por tê-los como referência ficava muito insatisfeita com meus desenhos porque eu não conseguia atingir o patamar de Van Gogh e Monet... mas what the hell... hoje em dia fico satisfeita em me expressar artisticamente. Sempre converso com Léo meu professor de desenho sobre a minha dificuldade com luz e sobra e perspectiva no desenho e coisa e tal... ai ele vem e me diz que é muito fácil e começa a desenhar e mostrar como é numa rapidez admirável (sempre viajando no desenho) – é assim ta vendo – ah sim claro to vendo –  mas o que pra ele é tão claro e fácil eu preciso de um esforço tremendo... antes de tentar vestibular eu trabalhava em uma escola de arte (bons tempos, um ano inesquecível) e lá convivi, conheci, tive contato e soube da existência de artistas plásticos que admiro bastante como Camizão, Nízio, Choudane (acho que é assim que escreve), Tião Fonseca e desenhistas exímios como Léo e tantos outros alunos que ele tinha que na primeira aula já desenhavam com uma facilidade invejável.... ver seus quadros e desenhos sempre me colocava num lugar de não artista... um dia o Nízio perguntou para que eu iria prestar vestibular e lhe respondi que seria Ciências Sociais e ele se admirou por não tentar Artes Plásticas mas eu não me sentia artista... pois bem... quatro anos depois de faculdade de sociologia, antropologia e ciências políticas me deixaram extremamente cética com o mundo é que tenho uma sensibilidade excessiva e ver as dores e falhas do mundo acabaram por me consumir – nothing is gonna change my world certo – ai criei um blog que a princípio era pra colocar minha posição política ou artigos acadêmicos e etc e tal... ai o trem desandou e deu nesse blog aqui que não tem nada de acadêmico... o engraçado é que só comecei a escrever contos e poesias depois de criar o blog e as artes de uma maneira geral passaram a me interessar mais que a vida acadêmica e ai pronto... caos... acho que não é a toa que minha afinidade seja com o impressionismo e expressionismo, essas pinceladas bem marcadas, um tanto caóticas, mas que no conjunto dá certo, principalmente se ver de longe, e de perto vê-se a riqueza de detalhes, as cores fortes, as pinceladas grotescas e no final um realismo em movimento, um quadro inacabado numa bela moldura... já me conformei, não serei um Van Gogh nem Monet nem Renoir... talvez a falta de perspectiva seja o meu lance sabe, como em Frida Kahlo... desde que não seja algo tosco (detesto essa vanglorização da tosqueira na arte, para mim soa mais como desleixo, preguiça e falta de técnica)... vai que quando eu morrer um quadro meu não venha a ser reconhecido... não é assim que funciona?... aos meus amigos peço que guardem meus rabiscos bem direitinhos... sei de minhas dificuldades em pintar e desenhar, mas como eu não consigo mais viver sem me expressar artisticamente, seja de que forma for, serei sempre persistente... e vou te dizer... há quem goste!! às vezes corre o risco de até eu gostar

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Galo

Galo, 2007, pastel em folha A4
meu primeiro desenho que deu certo ficou assim. sob a orientação de Léo Sá, meu professor de desenho que por amizade eu não pago um tostão, ele finge que ensina e eu finjo que aprendo (brincadeira léo, vc me ensinou o valor da perfeição, pena que não aprendi direito, mas se não fosse por vc não sairia nada dessa mão torta). tenho uma vontade tremenda de voltar a ter paciência pra desenhar, quem sabe num dia de férias. o desenho dei pra quem me deu o estojo de pastel, que agora está aposentado e empoeirado

segunda-feira, 7 de setembro de 2009