The Azure Roots of Dreaming
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With eyes shut tight,
Lost in liquid darkness,
Other worlds unfold in whispers.
I find myself hovering in formless vastness
In the amniotic infinity
Where...
Há 6 dias
7 comentários:
pois não há perfumes!
a reta é infinita, e oferece apenas uma opção de cheiro e de gosto
quando embriagada (seja de amor, de vida ou de alcool) vejo várias retas... e zigo e zago sobre elas como numa valsa... cada qual tem seu cheiro e sabor... e todas me fascinam...
oi, camila. vasculhando meus posts antigos, encontrei um comentário seu e resolvi seguir o link pra ver onde iria parar.
por acaso ou por essas questões da 'reta' que nos une aos outros, hoje mesmo acordei com a mente bulindo muito em algo sobre odores...
desculpa a demora em passar por aqui (tem mil séculos que passou no meu blog), mas agora que vim, passarei sempre, promessa.
abraço!
Sofia
Lindo poema sobre uma certa solidão... adorei.
o que é o invisível e o inescrutável que busca? O odor e o gosto não possuem formas. Você(ou eu lírico, se assim preferir) vagueia no escuro, seguindo ou reagindo a algo que desconhece. A imagem do touro nos remete a isso, mas o faz realçando um lado um tanto destrutivo e irracional.
Em contraposição a essa "mola" invisível que lhe faz andar sem rumo, existe a reta ou as retas. Precisas, bem definidas, matematicamente elegantes, tudo que seu Caminho não tem sido.
Podemos enxergar o poema como sendo a luta de uma força selvagem incapaz de seguir caminhos pré-estabelecidas ou de sucumbir perante definições pré-digeridas. Mas essa força é cega, é desprovida de um caminho verdadeiro, estando à deriva, à mercê de suas paixões e seus anseios.
você pode não ser ou desejar trilhar uma reta, mas que seja ou trilhe um cosseno ou uma tangente hiperbólica então.
cheer up, kiddo...
como podes seguir um caminho reto se o que te faz curvar, seguir, parar ou voltar é o desejo?
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